Você já percebeu o quão clichê é o mundo da cerveja?
A cerveja é uma paixão nacional. Ela é tão presente no cotidiano do brasileiro que temos inúmeros conceitos definidos: cerveja no Brasil têm que ser do “Tipo Pilsen”; cerveja escura apenas no inverno; o “latão trincando” para acompanhar o futebol; a dupla: garrafa com véu de noiva e copo congelado do boteco; o baldinho com cerveja “Premium” para impressionar na balada; etc. Com o movimento da cerveja artesanal, mais alguns conceitos apareceram: cerveja artesanal tem que ser degustada, ela é gourmet e tem que harmonizar com algum prato especial; aquele seu amigo “beer chato” ou “beer evangelista”, que fica te corrigindo, dando lição de moral e tentando converter todos à religião da cerveja artesanal; as grandes cervejarias industriais fazem cerveja sem qualidade e são os grandes vilões que devem ser exterminados; etc. Além desses pensamentos clichês, você também percebeu que no mundo da cerveja existe uma tendência a repetir e padronizar sabores, limitando as opções de estilos e a diversidade de sabores, apesar da diversidade de rótulos de cervejas.
Porém, o mundo da cerveja não precisa ser repetitivo e as cervejas não precisam ser iguais. A cerveja artesanal nos permite expandir esses pensamentos em busca de novos conceitos e novas experiências. Não precisamos “gurmetizar” a cerveja artesanal e degustá-la apenas em jantares especiais, podemos apreciá-la assistindo futebol, vendo um filme, se divertindo com os amigos ou relaxando após o trabalho e tornar todos esses momentos especiais. Conhecer mais sobre os diferentes estilos e difundir a cultura cervejeira é importante, mas não precisamos impor esses conhecimentos, criticando quem gosta de cerveja estupidamente gelada ou quem não está utilizando o copo certo para aquele estilo. São mais de 120 estilos diferentes de cerveja catalogados, uma infinidade de sabores leves, intensos, refrescantes, aquecedores, caramelos, torrados, frutados, condimentados, amargos, ácidos, doces e até salgados.
Desafiando esses clichês e produzindo cervejas inovadoras e estilos clássicos, o propósito da Clandestina Craft Beer é propiciar uma experiência cervejeira diferenciada. Não há motivos repetir os mesmos comportamentos e buscar os mesmos sabores quando podemos explorar e vivenciar um mundo de possibilidades: Cerveja clara, leve e refrescante que não é “Tipo Pilsen”; Cerveja da “Escola Belga” que não vai fruta e nem é exageradamente doce; uma potente cerveja escura da “Escola Alemã”; Uma equilibrada cerveja da “Escola Inglesa”; Cervejas da “Escola Americana” que não possuem o mesmo sabor cítrico sempre. Esses são apenas os primeiros exemplares para explorar essa diversidade de sabores e o início da caminha para uma experiência diferenciada.